O CIO BRASIL GOV aterrissou em Florianópolis, nos dias 21 e 25 de maio, para mais uma edição do evento.
O evento reuniu os principais líderes de TI do setor público e conta com a participação de empresas que são referência em tecnologia.
Como uma das principais fornecedoras do setor público, marcamos presença para debater inovações, segurança e os próximos passos da tecnologia na gestão pública.
Continue a leitura para conferir os destaques do evento, os principais insights e tudo o que aconteceu por lá!
Sobre o CIO Brasil GOV
Sobretudo, o CIO Brasil Gov é um evento essencial para o setor público, pois promove a troca de experiências e conhecimento entre profissionais de TI e representantes governamentais.
Embora o encontro aborde temas como tecnologia, inovação, transformação digital e gestão de TI no governo, a cibersegurança se destaca como um dos principais focos da discussão.
Com os avanços tecnológicos, a segurança cibernética ganha ainda mais complexidade, exigindo soluções cada vez mais robustas e integradas.
O objetivo do evento é justamente promover o diálogo e incentivar a busca por estratégias que otimizem a gestão de TI no setor público, contribuindo de forma efetiva para a transformação digital.
Portanto, o tema desse ano refletiu a crescente preocupação com as mudanças provocadas pelo uso da Inteligência Artificial — especialmente no que diz respeito a questões morais e éticas, pilares fundamentais da tecnologia.
Destaques do CIO Brasil GOV
De antemão, os representantes da 3STRUCTURE esse ano foram Cleber Ribas (CEO), Carlos Mello (Diretor Comercial) e o Áquilla Soares (CTO), junto a eles nossos parceiros, Veeam, Exagrid, Teradata, Tenable, CLM e CyberArk.
Logo no primeiro dia do evento, tivemos o privilégio de subir ao palco para apresentar a palestra sobre “Proteção e Segurança de Dados em um mundo em transformação”.
Com o impacto multifacetado da IA, mudarem-se hábitos, estilos de fazer negócio e a realidade em que vivemos para um “admirável mundo novo”.
Nesse contexto, a busca por um bom lugar — “eu-topos”, do grego — dentro do universo da tecnologia, transforma-se simbolicamente na busca pela “utopIA”.
Contudo, essa utopia carrega dualidade: ao mesmo tempo em que representa o sonho de um cenário ideal, também evidencia o quanto esse ideal pode ser inatingível no mundo real.
Sob a perspectiva tecnológica, esse “novo mundo” é tanto uma inspiração como um alerta.
Afinal, um futuro ideal não será alcançado apenas com algoritmos e inovações, mas com decisões humanas responsáveis sobre como utilizamos essas ferramentas.
Em outras palavras, a utopIA nos impulsiona, mas também nos alerta para os riscos e dilemas éticos que acompanham seu avanço. Foi justamente esse o ponto central da nossa passagem no CIO Brasil GOV.
Refletirmos sobre os desafios e distopias associadas ao uso da IA, principalmente quando observamos o cenário de proteção e segurança de dados.
Diante disso, surge uma pergunta: o que seria, de fato, “um bom lugar” quando falamos em segurança?
Do ponto de vista da cibersegurança, o cenário ideal é aquele em que todos os sistemas, dados e informações estejam completamente protegidos contra qualquer ameaça.
No entanto, considerando a natureza dinâmica e em constante evolução das tecnologias — e, por consequência, das ameaças cibernéticas — esse cenário permanece inatingível.
Já que o mundo perfeito não existe…
Nosso papel como organização é contribuir para a construção de um cenário em que a proteção e a segurança de dados sejam pilares fundamentais nas organizações.
Medidas essas, essenciais para garantir a qualidade, confiabilidade, inovação e excelência tecnológica.
Ou seja, sem ignorar a realidade, mas se adaptando de forma proativa às mudanças e aos movimentos constantes do cenário tecnológico.
Diante de tantas transformações, é indispensável se manter atento e desenvolver estratégias com múltiplas camadas de proteção para garantir uma segurança resiliente.
Nesse sentido, é importante reconhecer que nenhuma ação isolada é suficiente para evitar danos.
Cada camada de proteção tem suas limitações, por isso a abordagem mais eficaz é combinar diferentes defesas em uma estratégia robusta e integrada.
Hoje, incidentes de segurança cibernética não são mais uma questão de “se”, mas de “quando”.
Segundo relatório da Gartner, até 2026, organizações que destinarem ao menos 20% do orçamento de segurança à resiliência poderão reduzir pela metade o tempo de recuperação após incidentes.
Vale lembrar que um ataque bem-sucedido pode gerar prejuízos financeiros, danos à reputação, interrupções nos serviços e sequestro de dados — com um custo médio de violação no Brasil acima de R$ 6,75 milhões.
Portanto, futuro não é um destino, mas um lugar a ser construído — com escolhas inteligentes, tecnologias responsáveis e uma visão coletiva que una inovação e segurança.
Você sabia que as Atas de Registro de Preços já estão disponíveis para consulta em nosso site?
Agora, você pode acessar informações detalhadas sobre os serviços já contratados por outros órgãos públicos para apoiar decisões mais assertivas em segurança cibernética!