Antes de começar, tenha em mente que a cibersegurança para PMEs é indispensável, tanto quanto como para as grandes empresas. Quando se trata de proteger dados, investir em ferramentas de segurança é fundamental.
Independente do porte da empresa, ciberataques são um grande desafio para organizações de todos os tamanhos.
Entretanto, diferente das grandes empresas, as PMEs em sua grande maioria não possuem os mesmos recursos e a expertise para implementar medidas de segurança ou gerenciar soluções complexas, o que as tornam alvos fáceis para cibercriminosos.
Segundo uma pesquisa da Microsoft em parceria com a Bredin, 1 em cada 3 empresas de pequeno e médio porte são vítimas de um ciberataque.
Mesmo assim, 59% dos proprietários de pequenas empresas — sem medidas de segurança cibernética em vigor — acreditam que seus negócios são pequenos demais para serem atacados.
O resultado disso pode levar a riscos significativos como danos reputacionais, interrupção das operações, oportunidade de negócios perdidos e até mesmo a falência devido a multas regulatórias.
Nesse caso, o investimento em segurança cibernética vai apoiar as PMEs na gestão de riscos para entender as lacunas na segurança e determinar medidas de proteção para fechar as brechas e minimizar danos causados por ataques.
Quer entender mais sobre os benefícios do investimento em cibersegurança para PMEs? Continue a leitura e descubra por onde começar a investir estrategicamente em medidas de segurança para sua empresa!
PMEs são os principais alvos de ataques cibernéticos no Brasil
Sobretudo, o alvo não são somente as grandes empresas. Apesar da crença de muitos empresários de que hackers só perseguem gigantes, empresas menores se tornam presas cada vez mais atraentes.
Infelizmente, essa tendência só tende a crescer. Nos últimos anos, houve um aumento nos ataques cibernéticos contra pequenas e médias empresas no país, quase metade dos ataques cibernéticos (43%) foram direcionados especificamente a elas.
Além disso, 46% desses ataques ocorrem em empresas com até 1.000 funcionários — ou seja, PMEs são um alvo preferencial.
Os números ressaltam o impacto devastador das violações de dados, que custam, em média, US$ 2,57 milhões por incidente para as PMEs brasileiras.
Ainda assim, 81% das PMEs contam com apenas dois profissionais dedicados à cibersegurança e 65% citam limitações orçamentárias como barreira para investimentos.
Nesse caso, o panorama exige uma reavaliação das prioridades empresariais para fortalecer a segurança cibernética.
À medida que as PMEs migram suas operações para a nuvem e adotam tecnologias mais avançadas, aumentam a sua superfície de ataque e se tornam cada vez mais vulneráveis.
Nos próximos cinco anos, estima-se um aumento de 15% nos custos de cibercrimes, chegando a 10,5 trilhões ainda em 2025.
Considerando os custos elevados associados aos crimes cibernéticos, recomenda-se que as PMEs adotem medidas adequadas de segurança cibernética, como:
- Implementar medidas de controle de acesso, como MFA e senhas fortes;
- Realizar varreduras regulares de vulnerabilidades e testes de penetração;
- Usar programas antimalware fortes e firewalls;
- Realizar backups regulares.
Portanto, independentemente do tamanho, formato ou setor da sua empresa, é crucial priorizar o investimento e a conscientização em cibersegurança, adotando as melhores práticas de proteção.
Impactos dos incidentes de segurança nas pequenas e médias empresas
Quando uma PME é alvo de ataques, os impactos reverberam em cadeia. Empregos são perdidos, dados pessoais são expostos e serviços essenciais são interrompidos, assim como a credibilidade e reputação do negócio são manchadas.
Enquanto grandes corporações investem pesado em segurança cibernética, as pequenas e médias empresas frequentemente delegam essa responsabilidade a equipes reduzidas, muitas vezes sobrecarregadas.
Em média, ciberataques custam às PMEs entre US$ 250 a US$ 7 milhões em incidentes de segurança cibernética.
Conforme o estudo da Accenture, quase 43% dos ataques cibernéticos têm como alvo pequenas e médias empresas. Em contrapartida, apenas 14% delas possuem um plano de segurança cibernética.
Isso ocorre porque, infelizmente, as PMEs têm recursos limitados e precisam de mais investimento financeiro, tempo e conscientização para implementar medidas de segurança, tornando-as ainda mais vulneráveis.
Entre os principais desafios enfrentados, elas citam a dificuldade de gerenciar dados de trabalho em dispositivos pessoais, ransomware e phishing.
Um relatório recente revelou que 50% das pequenas empresas levaram mais de 24 horas para se recuperar de um ataque.
Quando questionadas, mais de 51% de todas as pequenas empresas disseram que seus sites ficaram inacessíveis por 8 a 24 horas.
No Brasil, as pequenas empresas enfrentam uma crescente ameaça de ciberataques. Segundo o Fortinet SMB Cybersecurity Solutions, 40% das PMEs relataram ter perdido dados cruciais devido a ataques cibernéticos.
A FecomercioSP reforça que mais de 60% das PMEs atacadas encerram suas atividades em até seis meses após o incidente.
Logo, essa combinação deixa claro o quanto a vulnerabilidade das pequenas empresas frente aos ciberataques é preocupante e exige atenção imediata.
Investimento em cibersegurança para as PMEs é um diferencial estratégico
Atualmente, os crimes cibernéticos têm causado um impacto alarmante na economia brasileira, especialmente entre as pequenas e médias empresas (PMEs).
Segundo o estudo “O Impacto Econômico das Violações de Dados na Economia Nacional com foco nas PMEs”, as violações de dados resultam em uma redução de 18% no PIB nacional todos os anos.
Entre as PMEs, cada violação pode eliminar até 34 postos de trabalho e impactar negativamente em US$ 2,01 milhões a massa salarial.
Dessa forma, o fortalecimento das práticas de segurança cibernética não só reduz prejuízos, mas também impulsiona ganhos econômicos, beneficiando empresas, trabalhadores e a economia nacional como um todo.
Estudos indicam que as pequenas e médias empresas investem, em média, apenas US$ 275 mil por ano em segurança, enquanto grandes empresas alocam US$ 14 milhões para proteger seus sistemas.
Por outro lado, um aumento de 10% nos investimentos em cibersegurança poderia gerar reflexos positivos significativos na economia, com um incremento de até US$ 1,244 bilhão no PIB, criação de 14.007 empregos e US$ 1,051 bilhão em massa salarial.
Dada a importância crescente da segurança, 80% das PMEs pretendem aumentar os gastos com cibersegurança.
Entre os principais motivadores são a proteção contra perdas financeiras e a salvaguarda dos dados de clientes e consumidores.
Benefícios de investir em cibersegurança para PMEs
O investimento em cibersegurança pode trazer vários benefícios a longo prazo para as PMEs, entre as empresas que adotam medidas de segurança, frequentemente relatam redução na frequência e no impacto de ataques.
Além disso, notam uma melhoria geral na segurança de dados sensíveis e fortalecem relações de negócio por seu comprometimento com a cibersegurança.
O investimento também colabora para melhorar o posicionamento no mercado e garantir uma postura de segurança mais sólida.
Dessa forma, uma boa estratégia de segurança oferece proteção contra uma ampla gama de ameaças e minimiza os impactos dos incidentes, melhorando a reputação das PMEs no mercado.
Como proteger sua empresa de ataques cibernéticos?
Mesmo com orçamentos enxutos, é possível se proteger com soluções práticas, escaláveis e acessíveis. Entre as medidas de proteção, a conscientização dos colaboradores é uma maneira de reduzir os riscos.
Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, 95% das violações de segurança são atribuídas a erros humanos.
Um relatório mais recente da Mimecast, de 2024, também destaca o erro humano como um fator crescente por trás de ataques cibernéticos, como tentativas de phishing e violações bem-sucedidas.
Outra pesquisa revelou que funcionários de pequenas empresas sofrem 350% mais ataques de engenharia social do que aqueles em empresas maiores.
Segundo a Fortinet, a educação contínua, com treinamentos práticos e simulados é uma das estratégias mais eficazes para mitigar os erros. Essa prática pode reduzir em até 70% as chances de sucesso em ataques baseados em engenharia social.
Além disso, levando em consideração que 80% de todos os incidentes envolvem credenciais ou senhas comprometidas, adotar a autenticação multifator (MFA) permite um controle rigoroso de permissões e ajuda a limitar o impacto caso as credenciais sejam comprometidas.
Aplicar o modelo Zero Trust também vai ajudar a mitigar ataques, pois essa medida verifica constantemente usuários e dispositivos.
Tendo em vista que segurança é estratégia e não um custo, comece a pensar em soluções para manter os seus dados protegidos. Lembre-se a crença de que sua empresa é pequena demais para ser atacada é um mito perigoso.
Soluções de cibersegurança para PMEs
Embora as PMEs sejam a espinha dorsal da economia brasileira, vimos que em sua grande maioria ainda tratam a cibersegurança como um gasto e não um ponto estratégico.
Considerando priorizar os investimentos em cibersegurança é preciso melhorar a postura para reduzir a superfície de ataques.
Nesse caso, soluções como Prevenção de Perda de Dados (DLP), ajudam a identificar atividades suspeitas e evitar que dados sensíveis vazem.
A Gestão de Acesso e Identidade (IAM) também é um grande aliado garantindo que somente as pessoas certas tenham acessos às informações.
Além disso, a Detecção e Resposta de Endpoint (EDR), vai manter dispositivos protegidos de ameaças.
Porém, antes de escolher as soluções, faça uma avaliação de risco de cibersegurança para entender as lacunas de segurança na sua empresa e determinar as medidas necessárias para resolvê-las.
Quer descobrir como melhorar a postura de segurança da sua empresa? Entre contato com nossos especialistas hoje para fortalecer a sua jornada de segurança cibernética!