Segurança de Borda: como a IA pode torná-la mais eficiente?

A título de curiosidade, Segurança de Borda (SSE) é um termo cunhado pelo Gartner em 2021, trata-se da convergência dos principais recursos de segurança em uma única solução baseada em nuvem.  

Com a crescente dependência da internet em nossas atividades, a proteção dos dados compartilhados na rede se torna cada vez mais crucial.

Isso se deve, em parte, ao fato de que cibercriminosos estão cada vez mais atentos às oportunidades de explorar vulnerabilidades em áreas da rede ainda pouco protegidas.

A boa notícia é que há maneiras eficazes de defender esses pontos críticos.

Para isso, é fundamental garantir que até mesmo as extremidades da rede – a chamada ‘borda’ – estejam seguras. Mas antes de proteger a borda, o que ela representa?  

Continue a leitura para entender esse conceito e descobrir como a Inteligência Artificial, quando combinada com segurança de borda, pode detectar e neutralizar ameaças de maneira eficiente.

O que é a Segurança de Borda (SSE)? 

Sobretudo, Segurança na Borda (SSE) —Security Service Edge — é uma abordagem moderna que combina serviços de segurança em única plataforma de nuvem.

Além disso, protege os usuários, suas informações, dados e atividades online em ambientes de nuvem distribuídos.

Porém, apesar de a borda estar conectada à nuvem, ela não necessariamente vai estar na nuvem.

Isso porque ela se refere aos pontos mais periféricos da rede, como dispositivos que enviam dados para a nuvem ou recebem informações dela. 

A borda serve como uma intermediária entre os dispositivos finais e a nuvem, lidando com a coleta e processamento inicial de dados antes de enviá-los.  

Portanto, como os dispositivos na borda têm uma conexão direta com a internet ou a rede local, exigem proteções adicionais específicas para o ambiente em que operam. 

Como funciona a segurança de borda? 

Acima de tudo, a SSE foi projetada para convergir a segurança da rede em uma solução única baseada em nuvem. 

Tanto quanto, para melhorar a eficiência e o gerenciamento, quanto para atender melhor às necessidades de segurança.

Visto que, mais empresas adotam o trabalho remoto e híbrido, bem como serviços de nuvem e SaaS. 

Com a crescente descentralização dos funcionários e dos dados, o SSE permite consolidar e simplificar as funções de segurança. 

Alguns dos principais componentes da arquitetura de SSE são: 

  1. Cloud Access Security Broker (CASB): gerencia e protege o uso de aplicativos SaaS, aplicando políticas de segurança corporativa e controles de acesso. 
  2. Secure Web Gateway (SWG): protege contra ameaças baseadas na web, como phishing, malware e ransomware, monitorando e filtrando o tráfego. 
  3. Zero Trust Network Access (ZTNA): oferece acesso remoto seguro a recursos corporativos, substituindo as VPNs tradicionais com uma abordagem de confiança zero. 
  4. Firewall as a Service (FWaaS): fornece funcionalidade de firewall baseada em nuvem, permitindo maior flexibilidade e escalabilidade na proteção de redes corporativas. 

Baseada na nuvem, protege o acesso dos usuários à internet, serviços em nuvem e aplicativos privados, independentemente da localização. 

Portanto, juntos esses componentes fornecem uma solução de segurança abrangente e robusta.

Explore a integração de segurança de borda e IA 

Que a Inteligência Artificial (IA) pode ser usada em muitas áreas e comtempla diversos benefícios, não é mais novidade.

Mas talvez nem todos saibam como pode ser aplicada em cibersegurança.   

Antes, vamos falar sobre os métodos tradicionais de segurança, que podem até ser eficientes em determinados aspectos, mas não comtemplam a crescente onda de ameaças cibernéticas.  

O firewalls, por exemplo, monitoram e controlam o tráfego de rede e atuam como uma barreira entre redes internas seguras e redes externas não confiáveis.

Embora, sejam fundamentais para compor a estratégia de segurança, têm algumas limitações, sendo menos eficazes contra ameaças internas e ataques que já penetraram a rede.

Além disso, os métodos tradicionais muitas vezes não fornecem visibilidade completa sobre o que está acontecendo na rede.

Por isso, agora mais do que nunca, é preciso ainda mais atenção ao escolher às ameaças que realmente são prioridade.

Com os riscos eminentes, a colaboração entre novas tecnologias para segurança como a IA, tornam a operação mais eficiente.

Dessa forma as equipes de TI se dedicam as tarefas realmente estratégicas. 

Para os especialistas em cibersegurança, o papel da Inteligência Artificial é crucial para segurança, sendo considerada uma aliada com potencial para melhorar a detecção de ameaças e reduzir o tempo de investigação. 

Ferramentas para detecção e prevenção foram criadas para resolver problemas de ameaças e ataques ao sistema com eficiência.   

Entretanto, a IA ainda pode ser explorada de outras maneiras em SSE, como no monitoramento do tráfego de rede e identificação de padrões de comportamento em tempo real.  

Assim como, pode automatizar tarefas de segurança na borda, analisar o comportamento dos dispositivos e detectar atividades incomuns. 

Desafios da implementação de IA na cibersegurança 

Apesar dos benefícios de integrar a IA nas soluções de segurança de borda, ainda há muitas empresas despreparadas sem nenhum plano estruturado para a cibersegurança.  

Conforme o recente estudo da Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas), em parceria com o The Security Design Lab (SDL): no Brasil, o grau de maturidade corporativa em relação a segurança de dados é apenas mediano.  

Neste contexto, a eficácia da IA vai depender da qualidade e quantidade dos dados com os quais é treinada.

Em contrapartida, coletar dados suficientes pode ser difícil, especialmente em cenários onde os dados estão desorganizados, imprecisos ou fragmentados. 

Neste caso, a solução é implementar processos robustos de coleta, limpeza, organização e tratamento de dados para alimentar os modelos de IA com informações bem estruturadas. 

Benefícios da Inteligência Artificial para SSE 

Recentemente, a pesquisa da Cisco com profissionais de TI revelou que mais de 70% dos entrevistados relataram ter alcançado pelo menos 10 benefícios ao implementar soluções relacionadas à segurança de borda (SSE). 

Esse aumento das ameaças cibernéticas indica que os usuários precisam de soluções que possam detectar e mitigar ataques sofisticados em tempo real.  

Sobretudo, se sua enfrenta complexidades na gestão de segurança, como monitorar múltiplos pontos de acesso, a integração com IA vai ajudar a solucionar esses desafios. 

Ao integrar a IA a segurança de borda, é possível melhorar o desempenho da sua rede, reduzir falsos positivos, detectar e responder a ameaças em tempo real. 

A consultoria Gartner prevê que até 2025, 80% das empresas terão adotado uma estratégia para unificar o acesso à web, serviços em nuvem e aplicativos privados usando uma arquitetura como o SSE.  

E isso não é tudo: nos próximos cinco anos, o mercado de SSE deverá crescer a uma taxa de 29% ao ano, alcançando mais de US$ 25 bilhões até 2027.  

Logo, esse monte de números mostra que o SSE é o futuro da segurança digital, e sua importância só tende a aumentar. 

Conheça o Zscaler Internet Access (ZIA) 

Nessas circunstâncias, as organizações têm investido mais em soluções de segurança de borda que interagem com IA, principalmente para detecção, resposta e recuperação. 

Tanto que, o recém estudo global da EY — Global Cybersecurity Leadership Insights — mostrou que a IA registra mais de 90% de precisão na detecção de ameaças cibernéticas. 

Neste contexto, se aplicada à detecção de ameaças, tem o potencial de transformar a forma como sua empresa lida com a segurança de borda. 

Como faz a solução da Zscalar Internet Acess (ZIA), sua aplicação pode ser utilizada para garantir acesso seguro e rápido à internet e aplicativos SaaS, protegendo conta ameaças avançadas

Portanto, a ZIA é uma solução de segurança de borda que protege usuários e dispositivos conectados à internet, independentemente da localização física. 

Conheça mais dessa solução! 

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