Sobretudo, a segurança de chaves criptográficas é fundamental para todas as empresas.
Porém, com o avanço das tecnologias de computação quântica, esse cenário revela um grande desafio, pois não se trata mais se ela quebrará os sistemas de criptografia, mas quando.
Desse ponto de vista, a cibersegurança precisa se adaptar as novas ameaças e riscos visando proteger seus dados de ataques cibernéticos. A pergunta é: como sua empresa pode se preparar?
É sobre isso que discutiremos ao longo do artigo. Portanto, continue a leitura até o final para entender mais sobre o impacto da computação quântica na cibersegurança, as ameaças e soluções que sua empresa pode adotar!
O que é a computação quântica?
A verdade é que quando cientistas e engenheiros encontram problemas difíceis, eles recorrem a supercomputadores capazes de executar grandes cálculos para resolverem problemas complexos.
Contudo, esses computadores ainda utilizam sistemas clássicos, são máquinas baseadas em códigos binários que dependem da tecnologia do século XX.
Nesse contexto, a computação quântica, que utiliza princípios da mecânica quântica, ajuda a realizar esses cálculos complexos de maneira exponencialmente mais rápido.
Enquanto os computadores tradicionais usam bits como unidade básica de informação, representando 0 ou 1, os computadores utilizam qubits, que têm a capacidade de existir em múltiplos estados simultaneamente devido ao fenômeno da superposição.
Além disso, eles exploram o entrelaçamento quântico, onde o estado do qubit pode depender do estado de outro, mesmo que fisicamente estejam distantes.
Ou seja, essas propriedades permitem que os computadores quânticos processem uma quantidade massiva de informações em paralelo e uma das suas capacidades é a quebra de chaves criptografadas.
Qual o impacto da computação quântica na segurança de chaves criptográficas?
À medida que os sistemas quânticos evoluem, as estratégias convencionais de segurança e proteção de dados caminham para uma possível obsolescência.
É urgente o desenvolvimento de novos modelos e estratégias de segurança pensando no mundo pós-quântico.
Se a computação quântica parecia ser algo distante da nossa realidade, isso não é mais verdade. Embora a tecnologia ainda não esteja totalmente desenvolvida, não está longe de ser realidade, seus avanços apresentam tanto oportunidades quanto riscos.
Em um estudo recente da Forrester, especialistas da indústria levantaram a hipótese de que os computadores quânticos serão capazes de quebrar todos os cripto-sistemas atuais.
A previsão é de nos próximos 5 a 30 anos, com a maioria afirmando que há uma chance de 50% a 70% de que isso ocorra nos próximos 5 anos.
Algoritmos quânticos, como o algoritmo de Shor, podem fatorar números grandes exponencialmente mais rápido do que os computadores clássicos, comprometendo a segurança de chaves criptográficas.
Consequentemente, é essencial desenvolver novas técnicas de criptografia para proteger dados sensíveis.
A computação quântica tem o potencial de quebrar algoritmos de criptografia amplamente utilizados, como o RSA e o ECC, que protegem dados confidenciais em diversas aplicações, incluindo firewalls.
Além disso, os firewalls precisarão ser adaptados para lidar com a ameaça da computação quântica, incorporando algoritmos de criptografia quântica resistentes.
A transição para algoritmos pós-quânticos (PQC) é essencial para garantir a segurança dos firewalls a longo prazo.
Portanto, para as organizações que ainda dependem de técnicas criptográficas clássicas, a questão é evoluir suas estratégias de segurança para lidar com os riscos que enfrentarão nessa nova realidade.
E como se preparar para essa nova realidade na cibersegurança?
A cibersegurança está prestes a enfrentar um desafio sem precedentes. Os métodos de criptografia atuais, como RSA e ECC, baseiam-se na dualidade de resolver problemas que os computadores clássicos não conseguem.
Entretando, a computação quântica pode mudar esse cenário, com soluções como o algoritmo Shor, que consegue fatorar grandes números em uma velocidade exponencialmente maior.
Isso significa que os algoritmos quânticos podem quebrar chaves criptográficas que levariam milhares de anos para serem comprometidas em questão de horas ou minutos.
O resultado disso: colocariam em risco a confiabilidade das comunicações e integridade dos dados protegidos.
Dessa forma, para lidar com os riscos eminentes e continuar operando com sucesso e segurança, é necessário que as empresas garantam que seu plano de segurança cibernética conte com tecnologia quântica.
Para isso é necessário ter amadurecido as estratégias de segurança antes que a ameaça representada pela computação quântica se torne de fato uma realidade.
Começar avaliando os riscos como quanto de seus dados criptografados estão em risco. Analisando os possíveis impactos no seu negócio caso essas informações fossem quebradas.
Além de, planejar um roteiro de seu atual ecossistema de segurança cibernética visando entender como chegar lá a partir de agora.
O futuro da criptografia em um mundo quântico
Diante desse cenário, a hora de agir é agora. Conforme avançamos para um futuro movido a tecnologias quânticas, avaliar e reduzir a exposição ao risco se torna fundamental.
Ao entender a ameaça que isso representa para os métodos de criptografia atuais, algumas abordagens promissoras estão sendo exploradas, como:
- Criptografia baseada em rede: este método depende da dificuldade de resolver certos problemas de redes, que se acredita serem resistentes a ataques quânticos.
- Criptografia baseada em hashes: usando funções hash unidirecionais, essa abordagem busca fornecer assinaturas digitais seguras em um mundo quântico.
- Criptografia baseada em códigos: baseia-se na dificuldade de decodificar certos tipos de códigos lineares e foi proposto como uma alternativa resistente ao RSA.
- Criptografia de polinômios multivariados: esses sistemas dependem da dificuldade de resolver sistemas de equações polinomiais multivariadas.
Com o avanço da computação quântica, o fim da criptografia assimétrica está se aproximando.
As vulnerabilidades da criptografia RSA e a necessidade de camadas de defesa mais refinadas e interconectadas são apenas alguns dos desafios que enfrentaremos.
Além disso, é crucial que a estratégia de segurança cibernética sempre adote princípios centrados no ser humano. Proteger a tecnologia é essencial, mas proteger as pessoas é igualmente importante.
Na 3STRUCTURE, nós temos uma rede de especialistas prontas para te ajudar nessa corrida para encontrar soluções que tornem a jornada da sua empresa mais segura.
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