Embora, o Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM) seja um componente essencial para uma estratégia de segurança corporativa eficaz, quando vinculada a arquitetura Zero Trust oferece ainda mais proteção contra as ameaças.
Um estudo conduzido pelo Verizon, em 2023, revelou que 80% das violações de dados acontecem usando senhas legítimas.
Ainda segundo a pesquisa, 62% dos ataques externos usaram técnicas de invasão explorando erros de configuração e vulnerabilidades dos sistemas, e o roubo de credenciais.
O relatório mais recente, de 2025, revelou que o ransomware desempenhou um papel de 44% das violações de dados registradas no último ano.
Apesar de não ser um fenômeno novo, o ransomware continua a se destacar, sendo que a maioria dos ataques parte da exploração de credenciais legítimas.
Quer entender mais sobre o IAM e sua importância na arquitetura Zero Trust? Continue a leitura e saiba por que sua empresa precisa implementar essa estratégia no plano de segurança.
O que é e como funciona o Gerenciamento de Identidade e Acesso?
Sobretudo, o gerenciamento de identidade e acesso (IAM) é composto por sistemas e processos que permitem aos administradores de TI atribuir uma única identidade digital a cada entidade (seja uma pessoa ou um dispositivo), juntamente com os privilégios associados a essa identidade.
Assim, os usuários são autorizados a acessarem informações somente após a autenticação quando fazem login.
Além disso, esses administradores de TI, monitoram e gerenciam as identidades durante todo o ciclo de vida enquanto está ativa.
Se essa estratégia ainda não faz parte do seu programa de segurança é interessante rever esse cenário. Ao passo em que seus funcionários estão em muitos locais da rede, sem a segurança adequada isso pode comprometer sua operação.
Em outras palavras, sua organização deve ser capaz de fornecer acesso seguro para contratados e parceiros de negócios, como também, para os usuários móveis e clientes.
Com a transformação digital, as idSobretudo, o gerenciamento de identidade e acesso (IAM) é composto por sistemas e processos que permitem aos administradores de TI atribuir uma única identidade digital a cada entidade (seja uma pessoa ou um dispositivo), juntamente com os privilégios associados a essa identidade.entidades também são designadas para dispositivos de Internet das Coisas (IoT), robôs e partes de código, como APIs ou micros serviços.
A expansão dos ambientes de TI de multicloud e o uso crescente das soluções de software como serviço (SaaS), tornam o cenário de IAM ainda mais complexo.
Portanto, é necessário assegurar que as diferentes identidades distribuídas em várias plataformas sejam autenticadas e tenham seus acessos monitorados.
Como a implementação de IAM influencia o programa de segurança?
Para começar, o gerenciamento de identidade e acesso desempenha um papel crucial em unificar e simplificar o controle de acesso.
Ou seja, ele garante que cada identidade só possa acessar o que lhe foi autorizada, minimizando o risco de ataques cibernéticos.
Por estar posicionado entre os usuários e os ativos corporativos mais críticos, pode proteger as credenciais comprometidas, usuários e senhas que podem ser quebradas.
Tanto que esses erros sem a proteção IAM servem de pontos comuns de entrada para cibercriminosos que desejam inserir ransomware ou roubar dados.
Como resultado, ao implementá-lo na sua estratégia de segurança, o IAM vai assegurar a produtividade do seu negócio e o funcionamento sem atritos.
Portanto, seus funcionários podem acessar seus dados não importa onde estejam ou que dispositivo estejam usando, pois o gerenciamento centralizado vai garantir que acessem os recursos específicos necessários para realizar seu trabalho com segurança.
Entenda a importância do Gerenciamento de Identidade e Acesso na arquitetura Zero Trust
Primeiramente, o conceito de Zero Trust é simples: não confie em ninguém, dentro ou fora da rede. Ou seja, no modelo Zero Trust, verifique todo usuário e dispositivo antes de obter acesso aos recursos corporativos.
E é aí que o IAM desempenha um papel crucial porque permite aplicar essa filosofia com precisão.
Neste contexto, a arquitetura Zero Trust necessita do IAM como condição de visibilidade dos agentes que tentam acessar informações.
Afinal, o IAM vai garantir que a autenticação seja constante e adaptativa, permitindo a validação de identidade sempre que houver uma tentativa de acesso.
O IAM limita a confiança a um nível granular, validando usuários e dispositivos por meio de autenticação multifator (MFA), gestão de privilégios e controles baseados em contexto.
Portanto, ao integrar o IAM com o Zero Trust, você elimina a necessidade de confiança implícita nas redes internas.
Tendências atuais no mercado de segurança com IAM e Zero Trust
Salvo que a ampliação do gerenciamento de identidade e acesso, é uma das tendências que a Gartner previu em seu relatório para 2024.
À medida que mais empresas adotam essa abordagem de segurança, mas seguro se torna o acesso as informações privilegiadas. Afinal, apenas usuários específicos terão acesso a esses dados.
Segundo o especialista David Pereira de Paulo, distinguished analyst e autor da TGT ISG: “Atualmente, organizações no Brasil e no mundo enfrentam diversos desafios de segurança cibernética”.
Contudo, ele ainda enfatiza que, para gerenciar com eficiência os riscos de segurança cibernética, as organizações devem se manter atualizadas com as últimas tendências.
Além de, manter atualizadas as tecnologias em serviços de segurança, investir nas soluções e conhecimentos necessários para proteger seus sistemas e dados.
Neste caso, a combinação entre IAM e Zero Trust permite que sua empresa reduza drasticamente o risco de ataques cibernéticos direcionados.
Assim, é possível garantir que os usuários só tenham acesso ao que é estritamente necessário, com verificações contínuas para evitar brechas.
“A cibersegurança é uma questão estratégica para garantir a continuidade dos negócios e a confiança dos clientes. Estar preparado para enfrentar as ameaças e minimizar os impactos dos ataques é crucial”, afirma o autor.
Os funcionários muitas vezes se tornam um elo fraco nas defesas de segurança cibernética. “Clicar inadvertidamente em e-mails de phishing, utilizar senhas fracas ou cair em golpes de engenharia social são situações comuns que podem comprometer a segurança”.
Todavia, o Gartner recomenda que os líderes de segurança se concentrem no fortalecimento, na alavancagem de sua estrutura e na detecção e resposta a ameaças à identidade.
Acima de tudo, é preciso garantir que os recursos de IAM estejam bem posicionados para apoiar a amplitude do programa geral de segurança.
Conclusão
Dessa forma, proporcione uma visão abrangente, inteligente e segura para tomadas de decisão sobre quais usuários devem acessar dados e aplicativos da sua organização, seja no ambiente local ou na nuvem.
Certamente adotar o IAM na arquitetura Zero Trust, é essencial para proteger identidades digitais e antecipar-se às ameaças cibernéticas.
Conheça a solução de Gerenciamento de Identidade e Acesso com abordagem Zero Trust da CyberArk.