Sobretudo, decidir entre nuvem on-premise e a nuvem pública requer atenção por parte da sua empresa, para que a melhor alternativa seja escolhida.
Definitivamente, não existe uma solução única para todos. A chave é buscar uma abordagem que ajude sua empresa a economizar custos, aumentar a eficiência e garantir a segurança.
Na área de TI, a discussão entre ambientes on-premise e nuvem privada versus nuvem pública frequentemente surge — mas como identificar qual solução funcionará melhor para sua realidade?
Essa é uma decisão complexa, que depende muito das necessidades da sua organização. Por isso, é fundamental comparar as estruturas oferecidas por cada ambiente de nuvem.
Ambientes on-premise são aqueles estruturados dentro do espaço físico da empresa, oferecendo controle total sobre a TI, mas também exigindo responsabilidade completa pela manutenção e segurança.
Nesse contexto, a nuvem on-premise é construída dentro desse ambiente privado, com recursos sob demanda, escalabilidade e gerenciamento local.
Por outro lado, a nuvem pública não exige uma estrutura física própria, já que o processamento é terceirizado a servidores externos. No entanto, esse modelo não pode oferecer visibilidade total sobre a infraestrutura.
Quer descobrir qual a opção é mais adequada para a sua empresa? Continue a leitura!
Nuvem on–premise vs nuvem pública: como funcionam?
Antes de tudo, o ambiente on-premise se refere à infraestrutura local de TI, onde servidores, sistemas e dados são gerenciados internamente e estão hospedados dentro das próprias instalações.
Operar um ambiente de TI interno permite à empresa controlar diretamente sua infraestrutura e dados, adotando medidas próprias contra ameaças cibernéticas.
Além disso, essa proximidade elimina a necessidade de gerenciar ambientes complexos de TI, proporcionando total visibilidade das aplicações e sistemas.
Esse modelo também permite a adoção da nuvem on-premise que é construída dentro da estrutura física da própria empresa.
Ou seja, é preciso ter data center local, servidores, rede, armazenamento e equipamentos on-premise para configurar uma nuvem privada.
Na nuvem pública, um provedor terceirizado oferece recursos de TI pela internet, que são compartilhados por organizações e indivíduos que desejam usá-los ou contratá-los.
Esse modelo de nuvem permite que as empresas aproveitem tecnologias de ponta e alcancem escala global, sem arcar com os custos e os esforços de manter essa infraestrutura internamente.
Para organizações que buscam uma alternativa às arquiteturas de TI locais tradicionais ou a outros modelos de computação em nuvem, a nuvem pública oferece:
- escalabilidade praticamente infinita;
- e provisionamento com autoatendimento, capaz de atender às demandas de carga de trabalho e de usuários.
As plataformas de nuvem pública reúnem recursos em data centers distribuídos globalmente, que podem ser acessados por várias empresas e usuários pela Internet.
Em vez de depender de uma equipe interna, os provedores de nuvem pública são responsáveis por gerenciar e manter toda a infraestrutura subjacente.
Como resultado, o uso de serviços de nuvem pública reduz os custos operacionais de TI e libera tempo para que as equipes se concentrem em atividades mais estratégicas, que geram valor direto para os negócios.
Além disso, a nuvem pública permite escalonar automaticamente recursos de computação e armazenamento, como também oferece acesso a uma ampla variedade de serviços e mecanismos avançados de segurança — desde que bem configurados e gerenciados.
Veja como cada ambiente de nuvem pode fortalecer sua empresa
Antes de avaliar as vantagens de cada ambiente de nuvem, é fundamental considerar as necessidades específicas da sua empresa.
O nível de maturidade tecnológica é um fator decisivo para identificar qual o modelo atende melhor aos objetivos do negócio, tanto em termos de estrutura quanto de segurança.
Nem sempre uma organização terá o espaço físico necessário para comportar uma estrutura on-premise, o que torna a nuvem pública uma alternativa mais eficiente e acessível.
Avaliar o contexto operacional, os requisitos de segurança, a escalabilidade esperada e os recursos disponíveis é essencial para uma escolha estratégica e sustentável.
Afinal, a decisão correta depende apenas do contexto certo. Veja algumas vantagens da nuvem on-premise:
Benefícios em infraestrutura:
- Controle total da arquitetura e dos sistemas;
- Maior previsibilidade de custos operacionais fixos;
- Independência de conectividade externa;
- Atendimento a requisitos regulatórios e jurídicos locais.
Benefícios em segurança cibernética:
- Gestão direta das políticas de segurança: controle total sobre firewalls, autenticação, criptografia e monitoramento.
- Isolamento físico dos dados: reduz a superfície de ataque externo.
- Menor exposição à internet pública: potencialmente reduz riscos, desde que as boas práticas sejam seguidas internamente.
- Resposta rápida e local a incidentes: permite ações imediatas com equipes internas dedicadas.
Se sua operação lida com dados sensíveis e exige controle e cibersegurança rigorosos, o ambiente on-premise é geralmente mais seguro.
Se sua empresa não tem espaço físico ou recursos para manter infraestrutura local, a nuvem pública pode ser a opção mais adequada.
Benefícios em infraestrutura:
- Alta escalabilidade e flexibilidade;
- Redução de custos com infraestrutura física;
- Acesso a tecnologias de ponta e inovação contínua;
- Agilidade na implementação.
Benefícios em segurança cibernética:
- Infraestrutura robusta, com investimentos contínuos em segurança: provedores mantêm certificações e equipes especializadas 24/7.
- Criptografia avançada de dados em trânsito e em repouso: proteção contra interceptações e vazamentos.
- Recursos nativos de segurança escalável: como gestão de identidade, autenticação multifator (MFA) e segmentação de rede.
- Modelo de responsabilidade compartilhada: o provedor cuida da infraestrutura, enquanto a empresa foca na proteção dos dados e configurações.
A melhor forma de entender as vantagens de cada modelo de nuvem é conhecer como eles diferem em termos de implementação, uso e gestão.
Nuvem pública, privada ou híbrida: qual a diferença?
Sobretudo, a principal diferença entre nuvem pública e a nuvem on-premise está onde ela é hospedada e quem é responsável por gerenciá-la.
A nuvem pública usa infraestrutura compartilhada, enquanto nuvens privadas operam na infraestrutura local da própria organização.
Ao contrário das nuvens privadas, as nuvens públicas podem isentar as empresas dos custos relacionados à compra, gerenciamento, manutenção, hardware local e infraestrutura de aplicações.
No caso da nuvem pública, o provedor de serviços de nuvem é o responsável por todo o gerenciamento e manutenção do sistema.
Além disso, ela pode ser implantada mais rapidamente do que infraestruturas locais e oferece uma plataforma com escalabilidade praticamente ilimitada.
Nuvem on-premise vs cloud: as semelhanças entre os dois modelos
As diferenças são várias como as citadas acima, mas também há algumas semelhanças entre os modelos.
A maior delas é que ambas as soluções são válidas para armazenamento e processamento de dados, e sem dúvidas o melhor dos mundos é utilizar as duas opções.
Em outras palavras, você não está restrito à disputa de on-premise vs cloud, pois é possível utilizar opções híbridas.
Por outro lado, saber que os dados estão armazenados em seus servidores internos, sob a própria infraestrutura de TI, pode trazer mais tranquilidade e controle.
A desvantagem da nuvem on-premise são os custos mais altos de gerenciamento e manutenção em comparação à nuvem pública.
Uma configuração local exige hardware interno, licenças, integração e equipe de TI para suporte e gestão de incidentes.
Resumidamente, as principais diferenças entre os modelos de nuvem estão no tipo de servidor utilizado, na forma de acesso e na disponibilidade de armazenamento.
Enquanto a nuvem pública utiliza servidores da provedora, com acesso via navegador e capacidade de armazenamento praticamente ilimitada, a nuvem privada opera no ambiente interno da empresa, com acesso restrito e capacidade de armazenamento que depende da expansão da infraestrutura.
Dito isso, ainda há empresas que preferem manter uma infraestrutura de armazenamento de dados em ambiente on-premise, em vez de utilizar a nuvem pública.
E se dissermos que é possível adotar uma estratégia que combine ambas as soluções, oferecendo o que digamos ser “o melhor dos dois mundos”?
Veja bem, sua empresa não está restrita à disputa de on-premise e nuvem pública, é possível utilizar ambientes híbridos.
A nuvem híbrida é um modelo misto que combina recursos de dois ou mais ambientes distintos, cada um com seu próprio conjunto de aplicações, dados e gerenciamento.
Essa abordagem é especialmente valiosa porque permite aproveitar a escalabilidade e a flexibilidade da nuvem pública, ao mesmo tempo em que mantém o controle, a conformidade e a segurança proporcionados por um ambiente on-premise.
Em outras palavras, você pode manter dados mais sensíveis internamente, enquanto utiliza a nuvem pública para operações menos críticas ou mais dinâmicas.
Riscos e ameaças cibernéticas na computação em nuvem
À medida que o uso de computação em nuvem cresce entre as empresas — permitindo que os funcionários acessem a rede corporativa usando os seus dispositivos —, também aumentam as ameaças à segurança.
Embora utilizar a nuvem para hospedar os dados e aplicativos ofereça inúmeros benefícios em termos de gerenciamento, escalabilidade e acessibilidade, é preciso reconhecer que ela também apresenta riscos.
Nos últimos anos, tem havido um crescente burburinho em torno de vulnerabilidades e malware, deixando ainda mais claro que o ambiente de nuvem, apesar de eficiente, não está isento de ameaças.
É comum associar esses riscos a áreas como perda de dados, disseminação de malware, ataques de negação de serviço (DDoS) e falhas de segurança mais amplas.
Segundo o relatório da Cloud Security Alliance, muitas das ameaças mais recentes estão relacionadas a decisões de estratégia e falhas na implementação de soluções em nuvem.
Ainda que os provedores de nuvem devam oferecer a capacidade de proteção, sua responsabilidade primária é garantir a disponibilidade dos serviços.
Por isso, cabe à sua empresa desenvolver uma estratégia sólida de segurança, que seja capaz de antecipar riscos, mitigar vulnerabilidades e proteger seus ativos digitais contra ameaças cibernéticas.
Como evitar os incidentes de segurança na nuvem
Conforme as ameaças na nuvem se tornam cada vez mais frequentes e sofisticadas, é necessária uma abordagem proativa de prevenção.
Mais de dois terços dos tomadores de decisão em segurança da nuvem (68%) afirmam que suas implementações em nuvem — especialmente ambientes on-premise e híbridos — representam a maior área de risco.
Além disso, gerenciar quem tem acesso a esses sistemas continua sendo um grande desafio.
Uma pesquisa conduzida em 2023 pela Forrester Consulting, em nome da Tenable, revelou quatro áreas que os tomadores de decisão consideram as maiores áreas de risco de exposição na nuvem:
- 68 % em configurações incorretas nos serviços e na infraestrutura da nuvem;
- 62% de falhas em um software de TI/corporativo usado em toda a organização;
- 60% em configurações incorretas nas ferramentas que a organização usa para gerenciar acesso e privilégios dos usuários;
- 46% de falhas em um software de tecnologia operacional.
Em anos anteriores, configurações incorretas eram o principal facilitador de incidentes de segurança e, por isso, o foco das estratégias corporativas de proteção.
No entanto, segundo um relatório recente da Check Point Software, as violações de segurança de dados assumiram o primeiro lugar em 2024, com 21% de incidência entre os principais ataques reportados.
Ou seja, implementar camadas robustas de segurança em ambientes de nuvem é crucial para mitigar as ameaças cibernéticas.
Essas camadas incluem criptografia, autenticação multifator, firewalls, sistemas de detecção de intrusões, além de políticas e práticas de governança.
Investimento em segurança cibernética para conter riscos
Mais do que apenas investir em tecnologia, é essencial compreender a frequência e a natureza dos incidentes de segurança para identificar vulnerabilidades persistentes nos ambientes em nuvem.
Diante dos desafios da segurança na nuvem, torna-se indispensável uma abordagem em camadas, integrando soluções para proteger dados, acessos e aplicações.
Com a migração de dados e operações para a nuvem, a segurança deixa de ser apenas preventiva e se torna parte essencial da estratégia de continuidade e resiliência digital.
Apesar dos inúmeros benefícios da computação em nuvem — como flexibilidade, escalabilidade e economia de custos —, ela também traz novos desafios de segurança cibernética.
A superfície de ataque se amplia, os dados se tornam mais distribuídos e, quando a infraestrutura não é local, parte do controle é transferido para o provedor de nuvem.
Por isso, garantir a proteção de ambientes em nuvem exige uma abordagem diferente da tradicional.
No caso da nuvem pública, a segurança não depende apenas do provedor, mas da forma como a empresa configura, monitora, gerencia acessos e responde a incidentes.
É aí que entram as soluções especializadas em segurança para nuvem, pensadas para atender às necessidades específicas desse ambiente dinâmico e altamente conectado.
Soluções de segurança na nuvem
Nesse contexto, diversas tecnologias têm ganhado protagonismo por sua capacidade de atender às exigências da nuvem moderna, garantindo visibilidade, controle e resposta a ameaças.
O gerenciamento de identidade e acesso (IAM), por exemplo, permite centralizar e proteger credenciais privilegiadas, controlar o acesso a sistemas críticos e aplicar políticas robustas de autenticação.
Em ambientes de nuvem com múltiplos usuários e sistemas, limitar acessos ao estritamente necessário reduz o risco de uso indevido de permissões.
Outra camada essencial é o uso de firewalls de nova geração (NGFW), que protegem contra ameaças avançadas e permitem inspeção de tráfego, filtragem de aplicações e controle de navegação.
Já soluções de Gerenciamento de Postura de Segurança na Nuvem (CSPM), vão atuar de forma preventiva, identificando configurações incorretas, vulnerabilidades, exposição indevida de dados e riscos de conformidade nos principais provedores de nuvem.
Além disso, a criptografia segue sendo uma camada indispensável para a proteção de dados em repouso e em trânsito.
Implemente criptografia robusta com gerenciamento eficaz de chaves — seja por soluções nativas da nuvem ou externas — para garantir que, mesmo em caso de acesso indevido, os dados permaneçam protegidos e inacessíveis.
Esse recurso deve estar alinhado a políticas de backup seguro e recuperação de desastres, especialmente em setores regulados. O monitoramento contínuo é outra peça crítica da segurança em nuvem.
Ferramentas de SIEM e soluções de monitoramento nativo dos provedores permitem acompanhar atividades suspeitas, tentativas de invasão e desvios de comportamento.
Por fim, adotar uma arquitetura de segurança em camadas significa integrar todas essas soluções de forma orquestrada, com foco em visibilidade total, resposta rápida e prevenção inteligente.
Nenhuma ferramenta, isoladamente, é capaz de proteger a nuvem por completo — mas, juntas, elas formam uma defesa robusta, adaptável e alinhada aos riscos cibernéticos.
Conclusão
Para atingir os resultados desejados, contar com o apoio de uma empresa parceira que guie você durante a sua jornada de transformação digital, faz toda a diferença.
Neste caso, a 3STRUCTURE está aqui para apoiar sua empresa nessa jornada.