Sobretudo, uma estratégia de resiliência cibernética é vital para a continuidade dos negócios.
Segundo informações do Statista Market Report, os gastos com segurança da informação ultrapassaram os US$ 200 bilhões em 2024. Esses gastos devem crescer a uma taxa anual de 12,4% até 2027.
Ou seja, para uma resiliência cibernética eficaz ela deve ser uma estratégia baseada em riscos e ter uma abordagem colaborativa.
Tal abordagem inclui desde os executivos, departamentos e todas as pessoas da organização, parceiros, fornecedores, clientes e participantes da cadeia de suprimentos.
Nesse sentindo, ainda envolve a governança, o gerenciamento de riscos, compreensão da propriedade dos dados e gerenciamento de incidentes.
Quer tornar a sua organização resiliente a ataques cibernéticos? Continue a leitura e descubra mais sobre os pilares para construir uma estratégia de resiliência cibernética eficaz!
O que é resiliência cibernética e por que é importante?
É um conceito que reúne a continuidade dos negócios, segurança dos sistemas de informação e resiliência organizacional.
Ou seja, descreve a capacidade de se recuperar e continuar a produzir resultados, apesar dos eventos e ataques cibernéticos, vazamento de dados ou falhas de sistema.
Em outras palavras, destaca o nível da resiliência da sua empresa e sua capacidade de adaptar e responder riscos, ameaças e vulnerabilidades.
Combinando elementos de segurança cibernética, recuperação de desastres e continuidade dos negócios ao garantir que os sistemas e dados permaneçam protegidos e funcionais.
Portanto, se ela pode continuar as operações comerciais com pouco ou nenhum tempo de inatividade.
Segundo o relatório da Accenture, três semanas é a média de tempo que organizações precisam para se recuperar parcialmente e retomar os negócios após um ataque de ransomware.
Nesse contexto, a resiliência cibernética é a chave para os danos e prejuízos causados nos negócios.
Cenário de ameaças cibernéticas no Brasil
Certamente, em termos de cibersegurança, hoje já não é mais uma questão de se sua organização vai ou não sofrer um ataque cibernético. É questão de quando e com que frequência isso acontecerá.
O aumento dos ataques cibernéticos, fez com que as organizações tenham gastado cerca de US$ 200 bilhões em segurança em 2024.
Esses gastos devem crescer a uma taxa anual de 12,4% até 2027. Pelo menos é o que diz a consultoria McKinsey em relatório recente. Além disso, o Brasil é o segundo país que mais sofre ataques cibernéticos no mundo.
Veja bem, em um período de 12 meses, foram registrados mais de 700 milhões de ataques, totalizando 1379 por minuto, segundo o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024.
Conforme outro relatório, o “Cost of a Data Breach”, da IBM, o custo médio de uma violação de dados no Brasil é de R$ 6,75 milhões.
Um dos principais desafios apontados em relação à cibersegurança é a complexidade dos sistemas e a falta de capacitação.
Contudo, apesar do cenário negativo, a pesquisa realizada pelo LinkedIn Economic Graph, apontou que o Brasil ocupa a terceira posição global no crescimento do setor de cibersegurança.
Além disso, segundo o Índice Global de Segurança Cibernética 2024 (GCIv5), relatório publicado pela UIT, o Brasil ocupa agora a segunda posição nas Américas em termos de compromisso com a Agenda Global de Segurança Cibernética.
Esses dados evidenciam a crescente preocupação em desenvolver e implementar soluções, contornando obstáculos para garantir a proteção.
Portanto, esses números são resultados de estratégias robustas de segurança e ao surgimento de legislações voltadas para a cibersegurança, como é o caso da LGPD.
Pilares para construir uma estratégia de resiliência cibernética
Na construção da estratégia de resiliência cibernética, as empresas precisam de uma combinação de defesas proativas, medidas de resposta eficientes e uma abordagem estratégica de backup de dados.
Conheça os 5 pilares fundamentais para o estabelecimento de uma base sólida de proteção e resiliência cibernética:
- Identificar
- Proteger
- Detectar
- Responder
- Recuperar
Além disso, as estruturas, metas e objetivos do NIST (CSF), são um ótimo ponto de partida para se basear.
O Framework de Cibersegurança do NIST (CSF) 2.0 é amplamente considerado como a referência para construir uma estratégia de resiliência cibernética forte e adaptável.
Nesse caso, as metas são declarações mais amplas e gerais que descrevem os resultados pretendidos fornecendo a direção geral, entre elas estão:
- Antecipação
- Resistência
- Recuperação
- Adaptação
Já os objetivos são declarações mais específicas e mensuráveis que norteiam os passos necessários para alcançar as metas, entre eles:
- Prevenir ou evitar que um ataque seja bem-sucedido;
- Preparar-se para as adversidades mantendo um conjunto previsto de respostas;
- Continuar as atividades essenciais durante os ataques;
- Restringir os danos causados com soluções que dão suporte para recursos essenciais;
- Reconstruir o máximo possível da funcionalidade após a interrupção;
- Entender o status dos recursos em relação as possíveis adversidades;
- Transformar os processos de suporte para lidar melhor com as ameaças e desastres;
- Reestruturar o sistema de suporte para lidar com as adversidades de maneira eficaz.
Portanto, entender esses conceitos de resiliência cibernética é fundamental para adotar estruturas de segurança mais eficientes.
Benefícios da resiliência cibernética
Primeiramente, a segurança cibernética se difere da resiliência porque se concentra em evitar ataques e outros incidentes e minimizar os danos que eles podem causar.
Enquanto isso, a resiliência cibernética tem um papel maior que é manter o negócio funcionando, mesmo sob ataques.
Mediante as adversidades e adversários mais persistentes e sofisticados, as organizações precisam pensar amplamente sobre o que podem fazer para se manter ativas.
Como, por exemplo, trabalhar para adotar uma mentalidade de suposição de violação dado que há atores mal-intencionados já posicionados para estabelecer uma presença em seu ambiente de TI.
Entre os principais benefícios de uma estratégia de resiliência cibernética, podemos citar:
- Manter a continuidade dos negócios mesmo quando os ataques são bem-sucedidos;
- Aumentar a segurança ao identificar ameaças externas e internas rapidamente;
- Aumentar a produtividade ao disponibilizar os sistemas mesmo durante interrupções;
- Garantir a conformidade adotando os controles necessários para evitar multas e penalidades;
- Evitar perdas financeiras se recuperando rapidamente de crises;
- Melhorar a confiança com clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores, evitando danos a reputação;
- Manter a vantagem competitiva sem deixar que altos custos e a distração de crises e desastres atrapalhem os negócios.
Assim, investir em uma gestão eficaz e integrada para a recuperação assertiva de incidentes cibernéticos, é uma maneira cuidadosa de preparar o seu negócio para lidar com as ameaças.
Conclusão
Agora que você entende a importância de planos de resposta a incidentes, testes de invasão regulares, e a cultura de segurança dentro da organização.
Veja algumas soluções que vão te ajudar nesse processo para uma segurança robusta:
Outro ponto importante a tratar é que devido a maior praticidade e custos menores, cada vez as organizações estão investindo em soluções terceirizadas de cibersegurança.
Tal investimento se comparado a montar estruturas internas é menos complexo e oferece suporte com especialistas com uma perspectiva mais aguçada sobre o mercado.
Nesse ponto, a 3STRUCTURE é a parceira certa para tornar sua organização resiliente a ataques cibernéticos.
Nós em parceria com grandes nomes do mercado oferecemos soluções completas para proteção e segurança de dados.
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